Filogénese e Ontogénese
A Evolução da Espécie
Filogénese - Origem e evolução das espécies desde as formas mais elementares de vida até ao aparecimento de seres mais complexos, como é o caso do ser humano.
O progresso da espécie humana advém das longínquas origens da vida até à forme que o homem assume nos dias de hoje. A evolução refere-se ao conjunto de processos modificados nos seres vivos, dos mais elementares aos mais complexos.
Segundo Darwin, os seres vivos não são todos iguais, têm caracteres que os individualizam (destreza, robustez e agilidade), aptidões geradoras de sucesso. Deste modo, os seres vivos são capazes de sobreviver, reproduzir-se e transmitir os seus caracteres às futuras gerações.
Seleção Natural - Eliminação dos seres vivos que carecem de qualidades de adaptação que garantam a continuidade da espécie nas gerações vindouras.
Para perceber as origens da vida, seria necessário recuar no tempo e compreender como é que os peixes evoluíram para repteis, posteriormente para mamíferos primitivos, mais tarde para primatas e constatar como se processou a sua transição para homem. Depois de ter resistido a enormes obstáculos com o decorrer dos tempos, a espécie mostra ter elevadas capacidades adaptativas e provenientes de mutações genéticas.
O Desenvolvimento Individual
Para perceber as origens da vida, seria necessário recuar no tempo e compreender como é que os peixes evoluíram para repteis, posteriormente para mamíferos primitivos, mais tarde para primatas e constatar como se processou a sua transição para homem. Depois de ter resistido a enormes obstáculos com o decorrer dos tempos, a espécie mostra ter elevadas capacidades adaptativas e provenientes de mutações genéticas.
O Desenvolvimento Individual
Ontogénese - Desenvolvimento do indivíduo ao longo da sua vida, desde o embrião e prolongamento até à velhice.
O conceito de desenvolvimento surge a partir de alterações na complexidade do interior do organismo. Na evolução do individuo existem estádios que se vão sucedendo numa ordem fixa, embora variando o seu tempo de permanência. Em virtude da pouca importância dada à criança, as investigações de psicologia na área do desenvolvimento era praticamente inexistente, pois a criança era vista como um esteriótipo perpetuado. Por uns, a criança era encarada como uma espécie selvagem, quase sem humanidade, sendo considerada na categoria dos primitivos e dos deficientes mentais; outros viam nela um adulto em miniatura, pressupondo que a sua mente era igual à de um adulto.
Ao não ser reconhecido o seu estatuto próprio, a criança sofria negativamente na sua educação; pois pais, professores e perceptores pretendiam que ela assumisse condutas e atitudes adultas, sem que dispusesse de estruturas adequyadas correspondentes às expectativas. A única diferenciação que se fazia entre crianças e adultos era perspetivada no crescimento e não no desenvolvimento.
Apenas no século XX, a psicologia do desenvolvimento se tornou uma área especializada de conclusões mais amadurecidas; pois compreende as mudanças contínuas do ser humano ao longo da sua vida e descobre as razões dessas mudanças.
Lei da Recapitulação Ontofilogenética
Ao não ser reconhecido o seu estatuto próprio, a criança sofria negativamente na sua educação; pois pais, professores e perceptores pretendiam que ela assumisse condutas e atitudes adultas, sem que dispusesse de estruturas adequyadas correspondentes às expectativas. A única diferenciação que se fazia entre crianças e adultos era perspetivada no crescimento e não no desenvolvimento.
Apenas no século XX, a psicologia do desenvolvimento se tornou uma área especializada de conclusões mais amadurecidas; pois compreende as mudanças contínuas do ser humano ao longo da sua vida e descobre as razões dessas mudanças.
Lei da Recapitulação Ontofilogenética
Ernest Haeckel, investigador biogenético do século XIX, estabeleceu uma relação entre filogénese e ontogénese, conhecida como Lei da Recapitulação Ontofilogenética.
- A teoria de Haeckel era de que a ontogénese é uma espécie de reprodução da filogénese. Esta teoria defendia que as fases de desenvolvimento do embrião humano se assemelhavam às fases percorridas pelos organismos inferiores na escala filogenética. Por exemplo, as guelra existentes nos fetos humanos corresponderiam às guelras dos peixes, nossos antepassados de espécie. Em ideias relacionadas com o Performismo, a teoria da recapitulação de Haeckel está ultrapassada, pois estudos na área da embriologia mostraram que tem de ser corrigida em vários aspetos.
- Stephan Jay Gould, investigador que mais contribuiu para alterar a teoria, propôs uma inversão da lei da recapitulação: não é a filogénese que determina a ontogénese, mas sim a ontogénese que determina a filogése. Isto decorre a partir das adaptações que cada ser humano sofre para garantir a sua sobrevivência, pois a a vida de cada ser humano não está escrita na história da espécie. A evolução da espécie será o que os homens lhe proporcionarem devido aos progressos que individualmente são capazes de efetuar.
Ângela Rodrigues
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